Consumo de álcool entre idosos aumenta

O mais recente Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) e pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas (Uniad) em 2013, constatou-se que 7% da população brasileira acima dos 60 anos de idade fazem uso diário de álcool. Os efeitos desse consumo são mais intensos nos idosos em razão das alterações fisiológicas do envelhecimento.

A depressão e a ansiedade são transtornos que podem levar alguns indivíduos idosos ao alcoolismo, principalmente aqueles que já fazem uso frequente de álcool. Geralmente essa condição está associada à aposentadoria, à solidão, à viuvez, ao isolamento social e a alguma doença crônica.

Os homens costumam beber mais do que as mulheres. Além de terem natureza mais impulsiva para a bebida, historicamente o consumo de álcool entre eles era muito mais aceito cultural e socialmente que entre mulheres. 

Entre os idoso, o álcool pode contribuir ainda para um maior risco de quedas e para o desenvolvimento de doenças crônicas comuns a essa faixa etária, como diabetes, hipertensão, entre outras. Para aqueles que usam medicamentos tranquilizantes, analgésicos, sedativos, estimulantes e antidepressivos, o uso de álcool aumenta o risco de efeitos colaterais e pode influenciar na efetividade do tratamento.