Cuidado: número de aposentados do INSS que caem em golpe cresce quase 30%

O número de golpes contra aposentados do INSS cresceu quase 30% entre 2016 e 2017, alerta a Secretaria de Previdência. Uma nova modalidade tem se tornado comum: estelionatários entram em contato com segurados da Previdência, por telefone, fingindo ser integrantes do Conselho Nacional de Previdência (CNP). O objetivo é extorquir as vítimas.

Os criminosos dizem ser do CNP, órgão vinculado à Secretaria de Previdência, e dizem que o segurado tem direito a receber valores atrasados de benefícios pagos pela Previdência. Eles, então, solicitam o depósito de determinada quantia em uma conta bancária, afirmando que essa “taxa” seria necessária para a liberação de um suposto pagamento que, na verdade, não existe.

Segundo a Previdência, todos os serviços e valores a receber, quando realmente existentes, são disponibilizados de forma gratuita aos segurados. Além disso, em nenhuma hipótese, membros de Conselhos ligados à Secretaria de Previdência entram em contato com segurados da Previdência Social.

A Secretaria de Previdência reforça que não solicita dados pessoais dos seus segurados por e-mail ou telefone e tampouco faz qualquer tipo de cobrança para prestar atendimento ou para realizar seus serviços. A recomendação aos segurados é de que não recorram a intermediários para entrar em contato com a Previdência Social e, em hipótese alguma, depositem qualquer quantia para ter direito a algum benefício.

As vítimas desse tipo de abordagem devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil e comunicar o fato à Ouvidoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Para entrar em contato com a Ouvidoria, basta ligar 135 ou acessar a página do INSS na internet (www.inss.gov.br).