Escrevendo a própria história

Perdemos muito tempo deixando a vida apenas passar diante da nossa cara. Dá pra acreditar que já estamos em 2018? Pra nós, o tempo passou. Rápido. Mas conseguimos enxergar o quanto de coisa boa e ruim aconteceram nesses anos na nossa vida e pudemos perceber que, durante a maior parte do tempo, fomos protagonista da nossa própria história. Não vivemos apenas trabalhando, estudando e ansiando por um fim de semana que logo se esgotaria. Nós fizemos um plano, tiramos do papel e realizamos. Realizamos muitas coisas.

No fim do ano de 1999 e início do ano de 2000, nós estávamos sedento por mudanças. Não sabíamos como alcançá-las mas procuramos até encontrar. A primeira atitude que tivemos foi a de fundar o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos (SINTAPI) e filá-lo à Central Única dos Trabalhadores (CUT). 

Fomos atrapalhados pelos arautos do pessimismo, mas encontramos companheiros que nos ajudaram a dar os primeiros passos rumo a uma vida onde nós fossemos a protagonista da nossa própria história. Foram anos de lições, as quais nos inseriram realmente na nossa vida e que nos ajudaram a tomar decisões importantes.

Separamos nossos principais objetivos para o primeiro ano de mandato. Quais eram? Sair do trabalho e nos dedicar aos companheiros e a sociedade, e por último mas essencialmente importante, organizar os aposentados, pensionistas e idosos. Se nós conseguimos? Sim, conseguimos.

A primeira coisa na qual investimos foi o nosso Sitio. Investimos monetariamente por um layout bonito, um design responsivo, dentre tantas outras coisas. Mas finalmente estamos aqui, escrevendo nesse espaço que foi realmente preparado com muito amor e com muito trabalho. Não conseguimos fazer porcaria. Fazemos o nosso melhor, desde as fotos que saímos para tirar até na escrita. Pedimos ajuda com a revisão dos textos para a Larissa nossa jornalista. Não, somos chatos, somos exigentes.

Mas conseguimos e aqui estamos. Lutando por qualidade de vida, liberdade, justiça e fraternidade.

Não, nós não podemos simplesmente decidir sair do trabalho e dizer adeus no dia seguinte. Nós planejamos essa saída do trabalho durante anos de luta. Saímos dali levando todas as experiências que aquele ambiente de trabalho podiam nos oferecer: tanto as boas quanto as ruins. E tendo em mente de que o objetivo era muito importante para o nosso futuro: nos dedicar integralmente ao SINTAPI. Parece fácil assim de cara, mas nós tivemos altas crises de ansiedade quando saímos e nos deparamos com uma rotina totalmente diferente. E ainda estamos nos adaptando. Errando aqui e acertando ali, é como vivemos hoje.