
AUDIÊNCIA PÚBLICA na Câmara dos Deputados sobre Previdência Social
As principais entidades nacionais de pessoas aposentadas, pensionistas e idosas, SINTAPI-CUT, COBAP, SINDNAPI-FS, CONTAG, SINAB-CSB e SINDIAPI-UGT, em conjunto com a Frente Parlamentar em Defesa dos(as) Aposentados(as), Pensionistas e Idosos(as), presidida pelo Deputado Federal Cleber Verde-MDB, com apoio do Senador Paulo Paim–PT e do Deputado Federal Vicentinho-PT, realizaram no último dia 21 de agosto em Brasília-DF, Audiência Pública para discutir a Previdência Social no Brasil.
O evento foi realizado no Anexo II da Câmara dos Deputados. Com a presença em massa da militância das entidades, especialistas em Previdência Social e lideranças dos movimentos sociais.
O Senador Paulo Paim-PT em sua intervenção ressaltou a importância de rechaçar uma pretensa reforma previdenciária que retire ainda mais os direitos das trabalhadores(as). Paim destaca: “A previdência social é uma das bases do Estado Brasileiro para distribuição de renda. Não pode ser considerada como custo e sim como investimento social. É por meio desta renda que muitos(as) brasileiros(as) conseguem não passar fome no Brasil”.
O presidente nacional do SINTAPI-CUT, M.A. Guilherme Santos foi um dos interventores no debate da Audiência Pública. Em sua intervenção, Guilherme Santos ressaltou: “ A previdência Social está contida no Conceito de Seguridade Social, que é composta pelo tripé, Saúde, Previdência Social e Assistência Social. Portanto, se trata fundamentalmente da Proteção Social instituída na Constituição Federal de 1988. Não podemos ceder as investidas do grande capital financeiro que quer transformar a nossa previdência social em um sistema de Capitalização em que o objetivo não é a proteção social e sim o Lucro. Por isso, não aceitaremos nenhum direito a menos, pelo contrário, apoiamos uma contrarreforma que devolva os direitos atingidos com a reforma de 2019, como por exemplo a volta do pagamento integral das pensões por morte e o direito integral à aposentadoria especial sem idade mínima. Devemos continuar mobilizados. Vamos à Luta!” Finalizou Guilherme Santos.